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Fisioterapia pélvica: um cuidado que faz diferença na gestação e no pós-parto

Um recurso que auxilia no fortalecimento do corpo, na recuperação pós-parto e na melhora da qualidade de vida da mulher.

Tubarão-SC, 04/09/2025 10h30 | Atualizada em 22/09/2025 16h47 | Por: Jornalista Francine Germano de Andrade | Fonte: fisioterapeuta pélvica Marieli Graciano
Marieli destaca que o cuidado com o assoalho pélvico vai além da gestação e do pós-parto: ele é essencial em todas as fases da vida.

Você já ouviu falar em fisioterapia pélvica? Apesar de ainda ser pouco conhecida, essa área da fisioterapia tem ajudado muitas mulheres a cuidarem melhor da saúde íntima, especialmente durante a gravidez e após o parto.

Quem explica é a fisioterapeuta pélvica Marieli Graciano, especialista em sexualidade humana e com mais de 20 anos de experiência. Gaúcha, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marieli já trabalhou em diferentes regiões do Brasil e hoje atende em Criciúma e Tubarão–SC, oferecendo reabilitação íntima para mulheres em várias fases da vida.

O que é a fisioterapia pélvica?

De forma simples, é um conjunto de técnicas e exercícios voltados para fortalecer e melhorar a função dos músculos do assoalho pélvico — a região responsável por sustentar os órgãos, segurar a gestação, controlar a bexiga, o intestino e também ligada à sexualidade.

Segundo a especialista, o tratamento ajuda em três pontos principais:

• função urinária (prevenindo e tratando escapes de urina);

• função evacuatória (facilitando o funcionamento do intestino);

• função sexual (melhorando dores, desconfortos e até a libido).

Durante a gestação, o ideal é começar a fisioterapia pélvica a partir da 13ª ou 14ª semana de gravidez, após os primeiros exames que garantem a saúde do bebê.

Com o crescimento da barriga, é comum que a mulher sinta dores na lombar, desconforto no quadril e até escapes de urina.

O trabalho fisioterapêutico ajuda a aliviar dores, melhorar a postura, reduzir sobrecargas e preparar o corpo para o parto. Além disso, os exercícios fortalecem e dão elasticidade aos músculos da região íntima, diminuindo as chances de lacerações no parto normal e favorecendo uma recuperação mais tranquila depois do nascimento.

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No pós-parto.

Após o parto — seja normal ou cesárea — o cuidado continua sendo essencial. A fisioterapia pélvica pode acelerar a cicatrização, prevenir complicações, tratar perdas urinárias e ajudar no retorno à vida sexual.

“Muitas mulheres acreditam que perder urina depois do parto é normal, mas não é. Sempre existe tratamento”, explica Marieli. Outro ponto importante é a recuperação da diástase abdominal (quando os músculos da barriga se afastam), que pode ser acompanhada com o fortalecimento do assoalho pélvico.

Mais do que saúde física.

Além dos benefícios para o corpo, a fisioterapia pélvica também envolve acolhimento. Muitas mulheres chegam com medos, tabus ou traumas ligados à intimidade, e encontrar um espaço de escuta e respeito faz toda a diferença.

“Cuidar do assoalho pélvico é cuidar da saúde, da autoestima e da qualidade de vida. Cada mulher tem seu tempo, mas o importante é não deixar de olhar para si mesma”, conclui Marieli.

 

Quer saber mais? Clique no link abaixo e assista à entrevista na íntegra realizada com a fisioterapeuta pélvica Marieli Graciano.

 

 

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A fisioterapia prepara o corpo para o parto, alivia dores, melhora a postura e reduz sobrecargas.
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