Especialista Karina Anselmo explica como a reconstrução pigmentar estética pode transformar marcas da pele em histórias de superação e autoconfiança.
Karina Anselmo, especialista em dermo camuflagem paramédica, dedica seu trabalho a transformar marcas da pele em símbolos de superação e autoestima. A busca pela autoestima e pelo bem-estar tem levado muitas pessoas a procurar técnicas avançadas na área da estética reparadora. Uma delas é a dermo camuflagem paramédica, um procedimento que vem transformando a vida de homens e mulheres que carregam cicatrizes, estrias e marcas de cirurgias.
Quem explica sobre o tema é Karina Anselmo, especialista em dermo camuflagem paramédica e reconstrução pigmentar estética. Com mais de 17 anos de experiência como micropigmentadora, ela conta que decidiu expandir sua área de atuação para ajudar ainda mais pessoas.
“Senti que Deus tocou meu coração para que eu pudesse ajudar de forma mais profunda, utilizando os dons que Ele me deu. Foi assim que encontrei na camuflagem paramédica uma forma de transformar não só a pele, mas também a autoestima das pessoas”, conta Karina.
O que é a dermo camuflagem paramédica?
A técnica consiste na reconstrução e correção estética de cicatrizes, manchas e áreas despigmentadas da pele, utilizando pigmentos e procedimentos minimamente invasivos. Segundo Karina, o trabalho envolve tanto tratamentos regenerativos, como o microagulhamento com ativos específicos, quanto a camuflagem com pigmentos, que busca igualar o tom da pele nas regiões afetadas.
“Antes de qualquer procedimento, é realizada uma avaliação detalhada da cicatriz para entender sua origem, o tempo de formação e o tipo de tecido. Em muitos casos, começamos com sessões de microagulhamento, que estimulam o colágeno e melhoram a qualidade da pele. Só depois realizamos a camuflagem com pigmento, quando necessário”, explica.
Cada cicatriz tem uma história.
Karina ressalta que cada caso é único e precisa de atenção individualizada. Cicatrizes podem ser resultados de traumas, cirurgias ou até procedimentos estéticos, e a resposta de cada organismo é diferente.
“Há cicatrizes que ficam mais claras e lisas, chamadas de normotróficas, e outras que se tornam mais rígidas, conhecidas como cicatrizes hipertróficas. Em casos de queloide, o tratamento deve sempre ser realizado por um médico dermatologista ou cirurgião plástico”, orienta a especialista.
Em situações pós-cirúrgicas, como abdominoplastias, a dermo camuflagem pode ser uma grande aliada. Karina lembra de uma paciente que, após a cirurgia, ficou com uma cicatriz escura na região do abdômen.
“Ela sonhava em voltar a usar um biquíni pequeno, mas a cicatriz a impedia. Realizamos algumas sessões de microagulhamento e camuflagem com pigmento, e o resultado foi incrível. Ela recuperou a confiança e pôde voltar a se sentir bem com o próprio corpo”, relata.
Resultados visíveis e recuperação rápida
Além de cicatrizes, Karina também trabalha com o tratamento de estrias, utilizando o microagulhamento com ativos regeneradores — sem o uso de pigmento.
“Nas estrias, não fazemos uma camuflagem com cor, mas sim uma regeneração dérmica. O estímulo do colágeno faz com que a própria pele se reconstrua, e o resultado já é perceptível logo na primeira sessão”, explica.
Os procedimentos são superficiais e pouco invasivos, e a recuperação é rápida.
“No dia seguinte, o paciente já pode retornar às atividades normais. A pele pode ficar levemente sensível por alguns dias, mas não há ferimentos aparentes ou períodos longos de recuperação”, tranquiliza Karina.
Autoestima e recomeço
Mais do que um tratamento estético, a dermo camuflagem paramédica tem um papel emocional importante. Ela ajuda pessoas a se reconectarem com o próprio corpo e a se libertarem de marcas que, muitas vezes, carregam histórias dolorosas.
“Quando alguém chega até mim com vergonha de mostrar uma cicatriz e depois sai com um sorriso de alívio, é ali que percebo o real propósito do meu trabalho. A camuflagem vai além da pele — ela toca o emocional e devolve a autoestima”, conclui.
Quer saber mais? Clique no link do vídeo abaixo e assista à entrevista na íntegra realizada com a Karina Anselmo.