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Medicina

Diabete: Uma síndrome metabólica de origem múltipla e suas diferentes formas de tratamento

Existem diversas condições que podem levar ao diabete, porém, a maioria dos casos está dividida em três grupos: diabete tipo 3, diabete tipo 1 e o mais comum, diabete tipo 2, Melito.

Tubarão-SC, 26/06/2024 10h56 | Atualizada em 26/06/2024 11h44 | Por: Redação | Fonte: Alexandre Bitencourt Rosendo, endocrinologista - CRM/SC 9265 RQE/SC 3816-3817
Dr. Alexandre conta que os medicamentos para o diabetes tipo 2 evoluíram, atualmente é possível receitar remédios que melhoram a função da insulina no corpo e ajudam o paciente a emagrecer, fazendo o pâncreas trabalhar de forma mais eficiente.

O diabete é uma síndrome metabólica de origem múltipla, onde o seu desenvolvimento é decorrente da incapacidade do pâncreas em produzir o hormônio insulina e/ou inabilidade da insulina realizar corretamente a sua finalidade, causando um aumento do açúcar (glicose) no sangue e, com isso, surge o diabete.

De acordo com doutor Alexandre Bitencourt Rosendo, endocrinologista (CRM/SC 9265 RQE/SC 3816-3817), existem diversas condições que podem levar ao diabete, porém, a maioria dos casos está dividida em três grupos: diabete tipo 3, diabete tipo 1 e o mais comum, diabete tipo 2, melito. Todos, quando não tratados, trazem consequências graves para a saúde do indivíduo.

O menos comum é o diabete tipo 3, conhecido como diabete secundário, onde a pessoa adquire por alguma doença do pâncreas, como uma pancreatite, tumores pancreáticos ou por outras doenças hormonais e uso de certos medicamentos.

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O segundo mais comum é o diabete tipo 1. Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, a doença não está no pâncreas. O organismo começa a produzir anticorpos e destruir, entre as células, as que produzem insulina. A pessoa só começará a ter sinais quando boa parte do pâncreas estiver comprometido. Isso pode acontecer em alguns dias ou em até poucos meses. Entre os sintomas estão: sede, diurese, fome excessiva, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza. Em geral, costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária.

A maioria dos casos de diabete registrados no Brasil é o tipo 2, o Melito. No início da doença, o pâncreas está bem, porém, a insulina não consegue agir no corpo, principalmente no músculo. Isso acontece devido ao excesso de peso, ou seja, gordura visceral. Quando a pessoa tem sobrepeso, o músculo não reage bem à insulina, e isso levará a um aumento da produção de insulina para manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabete. O desenvolvimento desse tipo de diabete é mais lento, e com o passar dos anos surgem os sintomas, entre eles, muita sede, perda de peso, aumento na frequência urinária, fome excessiva e infecções frequentes. Quando a doença não é controlada, a pessoa pode desenvolver outros problemas, como cardíacos, sexuais e renais.

Diagnóstico

A confirmação do diabete é realizada a partir de exames laboratoriais que avaliam a quantidade de glicose circulante no sangue, sendo eles: exame de glicemia em jejum, exame da hemoglobina glicada, curva glicêmica, glicemia pós-prandial e frutosamina.

Tratamento

O tratamento é individualizado para cada tipo de diabete e paciente. Para as pessoas que têm o tipo 1 é indicado o uso de insulina, uma de ação lenta, que age durante 24 horas e a cada refeição ou alimento consumido o paciente também precisa fazer uma suplementação de insulina de ação rápida. Esta administração pode ser feita subcutânea ou por via nasal. O mesmo procedimento é utilizado com crianças e adultos, porém, em dosagens diferentes.

Já para os pacientes que têm o diabete Melito, tipo 2, quando realizado o tratamento corretamente, é possível ter uma vida próxima do normal e nem ter complicações típicas da doença. O primeiro passo é ter uma alimentação saudável, com disciplina, realizando as refeições em horário estabelecido e sem o consumo de açúcar e farinha branca. Além de perder peso e fazer exercícios físicos aeróbicos e de musculação.

Doutor Alexandre acrescenta que os medicamentos para o diabete tipo 2 evoluíram muito. Atualmente, os médicos especialistas receitam remédios que fazem a insulina do corpo funcionar melhor no músculo ou fazer o paciente emagrecer e o pâncreas trabalhar melhor.

Quando voltar ao consultório médico.

É importante ressaltar que, além do tratamento, o acompanhamento do diabete é fundamental. É necessário voltar ao consultório conforme o seu controle. Se a pessoa conseguir manter a glicose controlada, pode realizar as consultas, duas vezes ao ano. Caso não consiga, é recomendado voltar ao médico a cada três meses.

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