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Medicina

Entenda o que é diástase abdominal no pós-parto e como corrigi-la

A diástase abdominal surge pelo aumento do volume abdominal forçando a musculatura e alargando bem na união dos músculos abdominais, afrouxando a aponeurose (membrana que envolve os músculos).

Tubarão-SC, 20/01/2022 20h18 | Atualizada em 23/01/2022 10h28 | Por: Redação | Fonte: Cirurgiã Plástica, doutora Júlia Soares CRM 16347 / RQE 9414
Dra. Júlia conta que a cirurgia para a correção da diástase pode ser associada à de abdominoplastia e lipoaspiração.

Durante a gravidez acontecem transformações no corpo da mulher, como física e emocional. Essa mudança também ocorre no pós-parto, com o retorno ou não da barriga ao que era antes da gestação.

Voltar para o mesmo corpo antes de ser mãe é o desejo de muitas mulheres. Entretanto, algumas adquirem um problema no abdome, conhecido por diástase abdominal.

De acordo com a cirurgiã plástica, Dra. Júlia Soares, a diástase abdominal surge pelo aumento do volume abdominal forçando a musculatura e alargando bem na união dos músculos abdominais, afrouxando a aponeurose (membrana que envolve os músculos).

É possível identificá-la quando a mulher perde a cintura ou também fica com aquela “barriguinha” que nunca mais sai depois da gravidez, às vezes, pode ser associada à hérnia, principalmente no umbigo. “Durante o exame físico é possível, em alguns pacientes, sentir este afastamento, tipo um “buraco”, que pode ser bem variável, de 1 centímetro e em alguns casos extremos, chegar a 15 centímetros”, diz.

A cirurgiã plástica explica que é muito difícil voltar a ter o mesmo abdome se não for com cirurgia, apenas as pequenas diástases, estas poderão ser usados outros recursos, como pilates e fisioterapia. Esses exercícios auxiliarão no fortalecimento muscular e evitarão que aumente.

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Saiba como é realizada a cirurgia para correção da diástase abdominal e os cuidados com o pós-operatório.

Dra. Júlia conta que a cirurgia para a correção da diástase pode ser associada à de abdominoplastia e lipoaspiração. É realizada uma sutura (costura) das aponeuroses dos músculos retos abdominais, unindo novamente seus bordos internos, desde baixo do apêndice xifóide (parte superior do abdômen) até a região púbica.

Depois do procedimento é preciso evitar esforço físico por três meses. Não forçar o abdome ao levantar, não fazer qualquer movimento que necessite forçar o local da cirurgia e manter uma alimentação equilibrada. Evitar alimentos que distendam o abdome, adotar refeições ricas em fibras para não ficar com prisão de ventre, além disso, deve beber cerca de 2 litros de água.

A cirurgiã plástica acrescenta que no pós-operatório a distensão poderá causar desconforto pelo aumento da pressão intra-abdominal, isto pode acontecer, devido à mudança que também ocorre na parte respiratória. Por isso, é necessário fazer exercícios respiratórios, porque a paciente poderá ter dificuldade de expandir os pulmões, uma vez que a musculatura abdominal auxilia na respiração.

Seguindo todas as recomendações médicas aos poucos a paciente poderá voltar a sua rotina. Após 30 dias de cirurgia, dirigir com moderação será algo que o médico pode autorizar, porém exercícios mais pesados somente após 90 dias.

É importante ressaltar que a cirurgia para eliminação da diástase abdominal deve ser realizada de preferência após a decisão da mulher de não engravidar no futuro. Esse é um ponto fundamental, pois são as gestações, em primeiro lugar, que ocasionam o afastamento muscular da diástase. Outro fator contribuinte é a obesidade. Por isso, também é importante cuidar do corpo e evitar o efeito “sanfona” (engorda e emagrece).

Para aquela que não procurar por ajuda médica e não corrigir a diástase abdominal, poderá ter dores lombares, uma vez que a musculatura é a cinta natural que protege a coluna ao andar, sentar e fazer exercícios físicos.

Algumas mulheres podem até usar cinta, mas elas não auxiliam na diástase, porque não fortalecem a musculatura, que é o grande problema, apenas ajudam a segurar um pouco.

Doutora Júlia recomenda para estas mulheres que por algum motivo não começaram a cuidar do problema, que façam uma avaliação com um profissional o quanto antes e não deixem que a diástase abdominal comprometa a qualidade de vida.

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Diástase abdominal
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