Há 20 anos, este método é realizado no Brasil e o doutor Felipe foi um dos pioneiros a utilizar o novo método no país.
Pessoas que têm varizes sabem o quanto elas ardem e doem, além do desconforto estético que causam. Pacientes que buscam uma solução procuram por um tratamento menos invasivo.
Segundo o cirurgião vascular e angiologista Felipe Mamprim, até o fim do século passado, realizar o tratamento das varizes era possível somente por meio de cirurgia invasiva com a remoção da veia safena doente, afastando o paciente por 30 a 40 dias das suas atividades. Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, surgiu uma nova técnica minimamente invasiva, o endolaser. Atualmente considerada a melhor escolha entre os métodos de tratamento da veia safena, na maior parte vezes dispensa internação hospitalar e pode ser feito em consultório desde que o mesmo obedeça aos rígidos critérios de segurança exigidos pela Vigilância Sanitária.
Há 20 anos, este método é realizado no Brasil e o doutor Felipe foi um dos pioneiros a utilizar o novo método no país, onde Tubarão foi uma das primeiras cidades a dispor do endolaser.
Para realização do procedimento, o paciente recebe anestesia local e sedação, depois é realizada uma punção na pele para a entrada de uma fibra óptica de laser, que, por meio da termoablação, cauteriza a safena doente, não sendo necessário corte de cirurgia tradicional.
Doutor Felipe explica que existem inúmeras vantagens de realizar o tratamento com o endolaser. Uma delas é não se expor a maiores riscos de infecção. A recuperação é rápida, possibilitando o breve retorno às atividades. O pós-operatório também é menos doloroso do que a cirurgia tradicional.